sábado, 6 de agosto de 2011

“Ciúmes”

Lágrimas descem no meu rosto como riacho

Brota no meu peito como nascente

As mágoas de um sonho rescindido

Pelo dissabor do eternamente

A mesma historia sempre tem duas versões

Uma defende os ciúmes, a outra as razões

Orgulho ferido, tão arredio, coração endurecido

O orgulho, só vence o próprio orgulho

Quando o amor cai por terra desfalecido

Queria nunca ter conhecido o amor

Assim... Teria minh’alma alivio na dor

Fragmentos...

Castelo no vento...

Felicidade foi um instante, um momento

Dançamos a valsa dos apaixonados

Rodamos no salão azul

Como loucos nos entregamos sem pudor

Hipnotizados de ciúmes

Matamos nosso amor...

(Cleonice Aparecida Iori Rosa)

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